quinta-feira, 18 de junho de 2020

Home Studio

   Quando pensamos em montar um HOME STUDIO a primeira coisa em que pensamos é qual equipamento comprar, qual computador, sua configuração, qual interface de áudio, quais microfones vamos comprar, mas um dos principais fatores para a qualidade das nossas gravações muitas vezes nos passa despercebido: Qual o nível de ruído externo do local onde vamos instalar nosso HOME STUDIO?
   Não adianta termos um computador com a configuração topo de linha e microfones de excelente qualidade, se não quisermos ficar restritos a gravação de instrumentos em linha (instrumentos Plugáveis, elétricos/eletrônicos) e a gravação de Informação MIDI temos que pensar em como deixar o nosso local de gravação o mais silencioso possível. Tendo a possibilidade, tudo se encaixa melhor se, ao começarmos a planejar o nosso HOME STUDIO, já nos preocuparmos em achar um lugar em nossa "HOME" que sofra o menos possível com os ruídos externos (também conhecidos como "vizinhos" e "Família"😅).
     Temos que lembrar que tratamento acústico é diferente de Isolamento acústico, e o isolamento depende de duas coisas que são muito caras ou difíceis de fazer que são adicionar massa a estrutura do Estúdio ou realizar o desacoplamento da estrutura onde ocorrem as gravações.
   É lógico que sempre podemos dar um jeito, como gravar em horários mais silenciosos, como a madrugada (bateristas, percussionistas e instrumentistas de sopro estão fora dessa, por motivo de... os "ruídos externos" os expulsarem de casa 😅😅 caso façam tanto barulho uma hora daquelas!!)
   Então vamos exercitar a nossa capacidade de planejamento e quando formos montar o nosso home studio vamos colocar entre os pontos principais a localização, de forma que o local de gravação fique o mais protegido possível de barulhos externos!

P.S. -  Como escrito no texto, sei que nem sempre existirá um lugar mais silencioso disponível na casa, mas o importante é se atentar que se preocupar com isso nos faz ter um maior cuidado com nossas gravações e portanto realizar um trabalho de melhor qualidade!

Até 

segunda-feira, 27 de abril de 2020

Música e Quarentena

   Aqui estou eu para fazer a postagem anual do blog! 😅 
   Neste ano toda a dinâmica de vida mudou, devido a um vírus que conseguiu se espalhar mundialmente😱. Enquanto isso o mercado da música viu suas fontes de renda através de eventos presenciais desaparecer, as aulas se tornaram obrigatoriamente online, ou seja, todos tivemos que aprender a ser "youtubers" na marra. 
   Mas vamos ver também o lado bom desta situação, como agora nós temos mais tempo, e tempo para refletir sobre como cuidamos do nosso tempo, podemos com muito mais calma nos organizar para criarmos uma rotina de estudos e conseguirmos nos disciplinarmos para termos uma convivência diária com o instrumento, e com os estudos, pois tocar não é estudar.
   Falo isso com todos os meus alunos, quando estamos com o instrumento existem dois momentos, o de estudar, e o de tocar. Nós estudamos para não nos preocuparmos com questões técnicas e mecânicas na hora de tocarmos, momento em que vamos buscar fazer o que a emoção e a intuição nos indicam.
   Dito isto, vamos aproveitar para TOCAR e ESTUDAR enquanto estamos em quarentena😷, para que, quando as coisas melhorarem, já estarmos com a nossa rotina internalizada!


Até!

sábado, 23 de março de 2019

Duas encarnações de uma banda

Depois de 8 anos a banda Maré alta voltou a ativa no começo de 2017. Desde lá já foram quase 50 apresentações, sim apresentações e não shows. Nestes dois anos de retorno da banda passamos por algumas mudanças de formação, e pela primeira vez ficamos reduzidos a uma dupla. Mas não foram apenas estas mudanças que ocorreram no dia a dia da banda, na verdade não foi nem a mais significativa. A principal diferença entre o cotidiano atual da banda e como era em nossa "antiga encarnação" é o status de nossas performances. Entre 2005 e 2009 a banda realizou 47 shows, sim shows e não apresentações como falei acima. 
 O que considero a diferença entre entre os dois termos. Quando um artista faz um show é um evento onde ele é a (ou uma das) atração(ões) principal(ais) e vem mostrar uma performance fechada de forma contínua, normalmente dura entre 1h30 e 2h00. Quando o artista faz uma apresentação ele é um fator a mais de atração da casa, ele faz a música do ambiente (não "música ambiente" que é a utilização de música fonomecânica para "preencher" o ambiente), são mais de uma entradas, fazendo diversos "mini apresentações", é quando falamos que o músico vai "fazer noite" ou o famoso "baile".
 E nesta "nova encarnação" da banda o temos feito são apresentações, noite. Fizemos quase a mesma quantidade de performances nestes 2 anos que fizemos em 5 anos, com a diferença de que nos 5 anos fizemos shows e nestes 2 anos fizemos apresentações, são mundos diferentes.
  O principal ponto para trazer este tema é deixar um ponto para refletirmos. Estes dois tipos de performance servem a estratégias de carreiras diferentes, então temos que pensar se vale mais a pena, pelos nossos planos, fazer 1 show ou diversas apresentações? 

O que você pensa sobre este assunto? 
Deixa aqui nos comentários!

até

quinta-feira, 22 de fevereiro de 2018

Voltando a seguir a Maré...

 Voltando a escrever sobre o cotidiano da banda...
 Depois de meses de mudanças de formação, e agora sem baixista, a banda configuração da banda se firmou. Aos poucos estamos aumentando a regularidade de nossas apresentações. Mas não é sobre isso que quero escrever...
  É sobre as diferenças que encontramos depois de quase uma década parados...
  Enquanto os lugares onde ocorrem shows estão mais escassos, os locais onde ocorrem música ao vivo aumentaram. A diferença entre show e música ao vivo é que na primeira situação o evento musical é a atração principal, o que atrai o público, enquanto o a música ao vivo o evento é uma atração complementar.
 Mas a principal diferença que notei nesta volta é que os contratantes finalmente estão enxergando as bandas e os artistas como parceiros de trabalho e não como pobres coitados que estão recebendo um ato de caridade por parte deles. E isto é muito bom para os dois lados, pois a casa ganha com atrações de qualidade e o público deste, e o artista ganha em tocar em um local onde é bem tratado se torna conhecido para o público da casa.
  Comparando, nesta volta não tomamos nenhum calote, em todos os lugares que tocamos a questão financeira foi transparente e os acertos de alimentação foram cumpridos sem nenhum problema.
  Pode ser uma indicação de que o cenário esteja melhorando, assim espero...

quarta-feira, 5 de julho de 2017

Voltando a Maré... (ou a vida em banda)

   Olá, depois de um boooooom tempo volto a escrever aqui. Desta vez volto aos primórdios deste blog, que se iniciou com o intuito de versar sobre as situações com a banda. 
  Depois de 8 anos, e uma tentativa anterior fracassada, a banda decidiu retornar a atividade. Me reuni com o Vocalista e firmamos que retornaríamos, contactamos o baixista que fechou conosco novamente e na bateria... bem o dono das baquetas sempre foi complicado na história da banda...
  Senta que lá vem a(s) história(s): Nosso primeiro bateristas, antes de começarmos a realizar shows não queria ensaiar, pois normalmente no horário do ensaio (sábado pela manhã) era um bom momento para surfar... depois que começamos a fazer shows ele se animou. Quando estávamos engrenando vários shows ele decidiu se mudar para Brasília.😒 Felizmente conseguimos arranjar um outro baterista rapidamente e não perdemos o pique de shows.
   Mas... nosso segundo baterista era muito amigo do nosso baixista, que após uns poucos shows com a nossa segunda formação decidiu sair, pois teria que se dedicar aos estudos para ingressar na instituição que desejava, portanto o baterista se desanimou e como já não curtia (musicalmente) o nosso vocalista, e reclamava que nós os outros integrantes não tínhamos estilo, decidiu sair. Foi ai então que ficamos nosso primeiro período parados pois não conseguimos arranjar um batera rapidamente, foram aproximadamente 6 meses sem realizar shows...
   Veio o nosso terceiro baterista, ele era muito bom, mas muito mais novo que o resto da banda então ele estava em um outro momento da vida, ainda na escola, no segundo ano começando a se preocupar com o vindouro vestibular. Além disso também por ser bem safo tecnicamente ele não tinha muito compromisso em tirar as músicas que iriamos tocar, apesar disso ele conseguia levar bem nos shows. Até que o fantasma do nosso primeiro baterista incorporou nele. Começou a desmarcar ensaios por qualquer motivos, e algumas vezes até mesmo em cima da hora e próximo a um show. Então não tivemos outra opção se não substituí-lo. 
   Por curiosidade, neste momento o nosso segundo baixista já tinha saído da banda, assim como o outro guitarrista. Ou seja, estávamos no terceiro baixista, segundo guitarrista, e indo para o QUARTO baterista!
   Nosso quarto baterista era muito responsável e comprometido, porém, antes de entrar na banda estava alguns anos sem tocar com frequência e também não tinha a possibilidade de treinar em casa. Isto acaba acarretando alguns problemas de ordem técnica, mas que eram contornados pelo comprometimento com a banda (com ele chegando a passar um ano novo na estrada para buscar estantes de  pratos que um contratante simplesmente não tinha alugado junto da bateria, e não nos avisou que estas peças, que por padrão vem junto quando se aluga uma bateria, não estavam lá. Na verdade creio que ele [o contratante] não fazia a mínima ideia sobre nada dos equipamentos mesmo...) Mas ai o baterista resolveu sair porque decidiu parar de tocar...  Tentamos continuar fazendo mais alguns ensaios com mais dois bateristas mas não conseguimos continuar, assim a banda "acabou" em 2009.
   Nesta época já eramos um quarteto, já que o guitarrista que tinha substituído o primeiro tinha decidido sair da banda alguns meses antes do "término".

Então alguns anos se passam, em 2013 tentamos retornar, fechamos Eu, o vocalista, o primeiro guitarra e o terceiro baixista. Precisávamos de um batera, não tínhamos mais o contato de alguns dos antigos bateras e outros simplesmente não queriam mais tocar. Arranjamos um outro. Um cara que eu nunca conheci pessoalmente devido ao fracasso da tentativa de retorno...

   Mais alguns anos se passam e chegamos em 2017, finalmente a banda consegue construir o seu retorno efetivamente, criamos as páginas e perfis nas redes sociais atuais (Pensando nisso é incrível pensar que neste intervalo de menos de 10 anos toda a dinâmica digital mudou, quando a banda parou o youtube estava apenas começando, quem ainda bombava aqui no Brasil era o Orkut e quem estava caindo em desuso eram o fotolog [http://www.fotolog.com/bandamarealta/15062293/#profile_start detalhe deste link, além de conhecer esta rede social que está em desuso, repare nesta foto como era a cara do youtube na época, quando nem se falava de vídeos em HD] e o Flogão, onde nosso perfil não existe mais, para se ter ideia foi no ano em que paramos que eu fiz a minha conta no facebook, e ainda era um local praticamente deserto...) e fechamos Eu, o vocalista e o terceiro baixista novamente. 
   Desta vez o baixista indicou um baterista, que na primeira reunião fechou conosco, no primeiro ensaio deu a impressão que pularia do barco, mas se manteve conosco. Ficamos um tempo sem ensaiar devido a correria da vida. Finalmente conseguimos fechar o nosso show de retorno, e marcamos um cronograma de ensaio... que não conseguimos cumprir em praticamente nada. Chegamos no show com apenas 1 ensaio. E como diz o vocalista, foi uma "correria" tendo ainda na apresentação trechos de participações que se estenderam muito mais do que o combinado, e ainda tocando estilos que fugiam completamente da nossa proposta. Resultado, alguns dias após o show lá se foi embora nosso quinto baterista efetivo (se contarmos os que apenas ensaiaram, e o que esteve apenas em teoria na banda, ele seria o OITAVO!) Dessa vez em grande parte por nossa culpa... Ao sair ele indicou um outro baterista, já que teríamos um show em alguns dias.
  Chegamos ao nosso sexto baterista efetivo, só o conheci um dia antes do show, quando tivemos o nosso primeiro e único ensaio, um ótimo baterista, mas para o nosso azar ele já trabalhava como freelancer, então após o show que fizemos acabamos tendo que substituí-lo pois a nossa agenda estaria praticamente toda em conflito com os outros trabalhos dele...😕
  Felizmente desta vez o Vocalista já tinha o contato do professor de bateria da escola onde ele faz aula de canto e conseguimos fechar com ele. Apesar de com isso termos chegado a meta de TRÊS BATERISTAS em TRÊS SHOWS nesta volta da banda 😱😱😱
  Por agora realmente esperamos que esta formação perdure por um bom tempo, já que estamos fechando uma boa agenda de show.
   Por agora é isto que tenho a relatar. Vejam que a vida em banda não é nada fácil, a banda, assim como as amizades, são como uma família que escolhemos. Mesmo sendo isto um negócio temos que ter empatia e afinidade para conseguirmos chegar a coesão e apresentar um bom espetáculo, mas sobre isso deixo para debatermos uma outra hora.

Até!

♬♪

quinta-feira, 10 de novembro de 2016

Estudo da música nos tempos da internet

Olá, o que me motivou a vir aqui escrever este texto é o cenário atual que percebo entre os estudantes de música. O mundo no geral está muito mais imediatista. Observo que as pessoas chegam para aprender um instrumento, principalmente as crianças, com a imaginação de que em duas aulas já sairão tocando qualquer música, e ainda tem o agravante de simplesmente não estudarem em casa. 

Falo a todos os meus alunos novos: 

As principais palavras no estudo da música são: ROTINA e PACIÊNCIA.

Subentendido na ROTINA deve estar a DISCIPLINA, pois sem ela dificilmente se consegue criar a ROTINA. O aprendizado de um instrumento musical é como um exercício físico, se você ficar um tempo sem fazer seu condicionamento reduz. O aprendizado da linguagem musical é, o que já está explícito no termo, o aprendizado de uma nova LINGUAGEM. Paremos para pensar, começamos a falar por volta de 1 ano de idade, levamos 1 ano para aprender a escrever (sem contar as "introduções" no Jardim de infância).
Existe a famosa lei das 10000 horas, repetindo 10000 HORAS!!, 3 HORAS POR DIA durante 10 ANOS, a qual diz que para ser um especialista é necessário este montante de horas dedicados ao afazer que se quer dominar, mas irei me alongar sobre ela aqui. Deixarei dois links que falam um pouco sobre:




Mas só conhecendo esta lei já dá para se perceber que o caminho para se aprender algo não é instantâneo, nem mesmo rápido. O conhecimento necessita de maturação.

Como exemplos podemos pegar músicos famosos: 

Steve Vai começou a aprender guitarra em 1974, em 1977 entrou para a Berklee e se formou em 1979, apareceu para o mundo no década de 80, ou seja já tinha pelo menos 6 anos de estudo. 

Joe Satriani, que foi professor de Vai, começou na música aos 9 anos tocando bateria, aos 14 começou a se dedicar a guitarra, em 1970, apenas em 1979 é que começou uma carreira mais sólida, sendo alçado ao posto de celebridade da guitarra apenas na segunda metade da década de 80 (quando já tinha mais de quinze anos de dedicação a guitarra.)

Eric Johnson, foi um prodígio, mas começou na música cedo ao aprender piano, começou na guitarra com 11 anos e entrou para sua primeira banda notória aos 15 anos. Mesmo sendo cedo ele já tinha 4 anos de dedicação a guitarra.

Jimmy Page, começou a tocar aos 12 anos e apesar de ter sido rápido, encontrou o seu primeiro trabalho mais sério aos 15 anos, ou seja após 3 anos de dedicação.

Jimi Hendrix se interessou na guitarra aos 16 anos, conseguiu seu primeiro grande contrato apenas 1965, sete anos depois.


Exemplificando, se pensarmos em aplicar a divisão da lei das 10000 horas:

Steve vai:

6 anos X 365 dias X 3 horas diárias = 6570 horas

Joe Satriani:(tendo como referência o ano de 1979)

9 anos (1970 - 1979) X 365 dias X 3 horas diárias = 9855 horas

E por ai vai, mesmo o Jimmy Page que foi mais precoce:

3 anos X 365 dias X 3 horas diárias = 3285 horas

Lembrando que estamos supondo que eles tocaram "apenas" três horas por dia.

Então temos todos que ter paciência, resiliência e perseverança para alcançar os nossos objetivos. Principalmente no aprendizado da música.

DÊ-SE TEMPO!

Ficou por aqui neste desabafo, espero ter me feito entender.

Até!




quarta-feira, 18 de maio de 2016

O país e a cultura

 Olá a todos, hoje venho aqui para fazer um texto de opinião, sobre um tema que está em evidência no país, a extinção do ministério da Cultura, que voltou a ser uma secretaria do ministério de Educação. Ele não foi o único extinto, entre eles estão o ministério das comunicações, da igualdade racial, mulheres e dos direitos humanos, além da controladoria Geral da união, mas isto não é o tema deste texto.

 Com o desfazer do MinC (Ministério da Cultura) observei diversas pessoas comemorando o "fim da lei Rouanet", a lei que só dava "mamata para 6 ou 7" e que "alimentava vagabundo", isto veio de pessoas que considero esclarecidas e inteligentes... 

Agora vai a minha opinião, quem comemorou este fato considera a Cultura algo supérfluo.

Primeiro uma história que me  foi contada a 15 anos atrás, por uma professora do Cefet. Na ocasião nós estávamos perguntando porque a Cefet tinha um ônibus tão antigo, a resposta da professora foi: 
Todas as áreas têm uma verba específica e a nossa legislação não permite que se, porventura, sobrar algum dinheiro em determinada área que ela seja remanejada para outra, ou seja, no caso do ônibus eles mandavam uma verba que equivaleria à décima parte do custo de um ônibus, como a instituição não conseguia comprar o veículo ela tinha que devolver a verba, sem poder utilizar em nenhuma outra área. 
Traduzindo para a nossa realidade atual, a verba que está sancionada para a cultura tem que ser usada em cultura, eles não vão transferi-la para nenhuma outra área. Eles não podem fazer isso, a não ser que mudem a legislação.
 Mas então pode-se falar "Que se mude a legislação!" Ok, então, novamente, Cultura não importa?! 
Nunca vi estas mesmas pessoas reclamarem dos subsídios do governo aos agronegócios e exportadores. 
Mas podem alegar: Eles produzem alimento, que é essencial, não adianta cultura se não tivermos alimentos! Digo novamente EXPORTADORES, o que eles produzem não vem para a nossa mesa, servem ao mercado EXTERIOR.
Então pode-se trazer a tona o fato do agronegócio gerar muitos empregos. Tudo bem, a cultura não gera emprego também, não? Veja quantas pessoas trabalham em um show, quantas pessoas trabalham em uma editora, em uma galeria de arte, em uma cooperativa de artesanato, em um teatro, em um estúdio de cinema! 

Para estas pessoas que, pela reação ao fato, que acham a cultura dispensável eu proponho o seguinte desafio fiquem os próximos dois anos sem:

Ouvir qualquer tipo de música
Ler qualquer livro
Assistir a qualquer peça de teatro ou filme no cinema
Sem assistir televisão
Ir a QUALQUER LUGAR que tenha música ao vivo
Ir a qualquer museu

Afinal segundo o senso comum, 
artista é tudo vagabundo desocupado em busca de mamata mesmo...

P.S. - Se formos falar de corrupção então vai ter que acabar o país inteiro.

Até...